A TV, o eletrodoméstico de maior penetração no país, já não é considerado o item mais importante do dia a dia para a população jovem (de até 34 anos), segundo resultado de pesquisa feita pelo Ibope sobre hábitos de consumo de meios de comunicação.Para a faixa etária de dez a 17 anos,o computador com acesso a internet é o aparelho mais relevante (com 82% no ranking de prioridade), seguido pela TV (65%) e telefone celular (60%). Dos 18 aos 24 nos, o líder do ranking passa a ser o telefone celular (78%), com computador ligado à rede (72%) e TV (69%) em sequência, o que tem pequenas diferenças em relação ao próximo grupo, dos 25 aos 34: celular (81%), TV (73%) e computador (65%). Na média geral da população, a TV fica na liderança da pesquisa, com77% de preferência.
Para Dora Câmara, diretora comercial do Ibope, os resultados também são explicados por um processo de convergência: quanto mais jovem a população, maior é a capacidade de acomodar os meios de comunicação de forma simultânea."Metade dos jovens de 12 a 19 anos costuma acessar a internet enquanto veem TV ou ouvem rádio", diz.
Apesar disso, 82% dos 800 entrevistados preferem consumir um meio de cada vez. Dora brinca que, apesar da evolução dos meios, "o homem ainda é versão 1.0", o que de certa forma explica essa preferência. "Estamos cada vez mais midiáticos, mas isso não significa que abandonaremos os meios mais antigos. Apenas incorporamos os novos em nossa rotina", diz Dora.




Esta não será a melhor das semanas para a equipe do “Fantástico”, programa que no domingo viu os índices desabarem mesmo com estreia de quadro com os integrantes do “Casseta e Planeta”. Todos os profissionais envolvidos com a revista eletrônica serão cobrados pelos resultados e deverão apresentar propostas para inverter o placar e retomar índices acima dos 25 pontos na Grande São Paulo. As próximas reuniões do “Fantástico” serão complicadas, afinal como explicar a queda da audiência numa edição cheia de novidades, com imagens exclusivas de Michael Jackson e reportagens de comportamento derivadas dos assuntos polêmicos que surgiram durante a semana? Nas conversas mais informais ninguém esconde uma certa preocupação com o “Fantástico” que atira para todos os lados, mas não consegue acertar o alvo. Entretanto, muitos reconhecem que é difícil concorrer com as reportagens mais sensacionalistas do “Programa do Gugu”. Ontem, o apresentador Gugu Liberato fez mais externas e começou a mudar a vida de uma família de moradores de rua. E como a arma deu certo, já está certo que nas próximas semanas o apresentador estará nas ruas e o “Programa do Gugu” continuará com os quadros assistencialistas.

O Fantástico registrou ontem sua pior audiência em 2009. O programa da Globo teve 17,6 pontos de média consolidada no Ibope da Grande São Paulo. Na medição prévia, tinha marcado 16,3 pontos e ficado atrás do Programa do Gugu (16,4