"CASO MAISA"
O Ministério das Comunicações arquivou nesta segunda-feira, 5, o processo aberto neste ano para investigar se houve infração aos direitos da criança e do adolescente por parte do SBT ao expor a apresentadora mirim Maisa Silva, de seis anos, a situações vexatórias, de acordo com o Ministério Público Federal (MPF), durante o “Programa Sílvio Santos”. Para o Minicom, não foram apresentados “argumentos concretos” que permitam enquadrar a emissora no crime de violação do Estatuto da Criança e do Adolescente ou outras normas legais que tratam do desrespeito aos direitos da criança.
O arquivamento da averiguação feita pelo Minicom não interfere no processo principal contra o SBT, movido pelo MPF por volta de junho deste ano. A iniciativa do MPF veio após dois episódios protagonizados por Maisa e o apresentador Sílvio Santos considerados abusivos pelos procuradores. Os problemas foram constatados no “Programa Sílvio Santos” transmitido nos dias 10 e 17 de maio. No primeiro, Maisa foi trancada em uma mala e se assustou; no segundo, bateu com a cabeça em uma câmera e chorou após ser provocada pelo apresentador.
Para o Minicom, que assistiu aos programas gravados, o estresse físico e emocional apontado pelo MPF foi involuntário e a desenvoltura da menina no palco ao longo do programa demonstrou que ela não se sentiu ofendida nos diálogos com Sílvio Santos. Caso o ministério aceitasse que houve uma infração por parte do SBT, a emissora poderia ter perdido a concessão. O Minicom foi chamado a apurar o caso pelo MPF, que conseguiu na Justiça liminar impedindo que a menina Maisa continue trabalhando no SBT. Desde então, ela está afastada da emissora.(
O arquivamento da averiguação feita pelo Minicom não interfere no processo principal contra o SBT, movido pelo MPF por volta de junho deste ano. A iniciativa do MPF veio após dois episódios protagonizados por Maisa e o apresentador Sílvio Santos considerados abusivos pelos procuradores. Os problemas foram constatados no “Programa Sílvio Santos” transmitido nos dias 10 e 17 de maio. No primeiro, Maisa foi trancada em uma mala e se assustou; no segundo, bateu com a cabeça em uma câmera e chorou após ser provocada pelo apresentador.
Para o Minicom, que assistiu aos programas gravados, o estresse físico e emocional apontado pelo MPF foi involuntário e a desenvoltura da menina no palco ao longo do programa demonstrou que ela não se sentiu ofendida nos diálogos com Sílvio Santos. Caso o ministério aceitasse que houve uma infração por parte do SBT, a emissora poderia ter perdido a concessão. O Minicom foi chamado a apurar o caso pelo MPF, que conseguiu na Justiça liminar impedindo que a menina Maisa continue trabalhando no SBT. Desde então, ela está afastada da emissora.(
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